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18 março 2012

Linha do tempo do design gráfico no Brasil

Dando sequência a obras de registro, como em "O design gráfico brasileiro: anos 60", Chico Homem de Melo tenta elencar de forma cronológica o passado gráfico nacional, tarefa ambiciosa, mas ao mesmo tempo desconectada, pois, em se falando de Brasil ou brasileiro parte-se do pressuposto que é o trabalho realizado em amplo território, e a fonte para este embasamento parece estar na academia dos estados de SP, RJ, MG, PE, PR, RS, tal fato o empobrece. O livro traz prefácio de Steven Heller, o que não serve para dar coluna vertebral à obra.
A forma do livro é atraente, devido as sobrecapas e por ser editado pela Cosac Naify, menciona a obra do Wlademir Dias-Pino: A Marca e o Logotipo brasileiros.
Como pesquisadora ao longo dos anos, tenho como objetivo mapear quem de fato, desempenhou o exercício do design no Brasil. Abaixo listei alguns artistas gráficos não menos importantes no cenário nacional e que não integram o conteúdo desta organização, por isso vejo uma linha torta, com expoentes destacados por professores universitários, que após galgarem títulos não se distanciam muito do que tem por aí, ao invés de fazerem levantamentos mais acurados e investigação profunda do patrimônio gráfico brasileiro década à década, certamente é um trabalho mais exaustivo, não encontrável somente em catálogos de bienais e requer pesquisas etnográficas, que envolvem memória oral, aquisição de acervos e assim por diante.



  • J. Guerreiro, Noemia Mourão (esposa do Di), Armando Balloni, Antonio Rocco, Diógenes, Hilde Weber, J. Washt Rodrigues (SP),

  • Erasmo Xavier (RN)


  • Carlos Chambelland, Francisco Acquarone (RIO),


  • J. Figueiredo (Maranhão),


  • Monsã em Minas,


  • Nelson Jungbluth, Fernando Corona, Benjamin Nole Coutinho, Sotero Cosme, João Mottini, Joaquim da Fonseca, Vitório Gheno, Jorge Polydoro (RS)

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